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China acusa EUA de "intimidação" com lista de empresas chinesas sancionadas

Departamento de Comércio disse que há provas de que o maior fabricante chinês de chips informáticos tem trabalhado no desenvolvimento de mísseis balísticos

Departamento de Comércio disse que Washington tem provas de que a SMIC tem trabalhado com o exército chinês | Foto: Jim Watson / AFP / CP

China acusou os Estados Unidos neste sábado de "intimidação" depois que Washington anunciou controles de exportação a SMIC, o maior fabricante chinês de chips informáticos, entre outras empresas chinesas por suspeita de vínculos com o exército chinês.

O ministério do Comércio da China disse no sábado que "se opõe firmemente" à medida, que afetará o maior fabricante de chips do país, SMIC, e prometeu "tomar as medidas necessárias" para proteger os direitos das empresas chinesas. Além disso, acusou os Estados Unidos de "abusar dos controles de exportação e outras medidas para reprimir continuamente" entidades estrangeiras, e insistiu que Washington "promove o unilateralismo e a intimidação".

O Departamento de Comércio disse que Washington tem provas de que a SMIC tem trabalhado com o exército chinês no desenvolvimento de mísseis balísticos de curto e médio alcance e exoesqueletos para soldados, mas que havia discutido com a empresa chinesa durante meses uma maneira de evitar a sanção.

Esta medida faz com que as empresas norte-americanas passem a solicitar uma licença antes de exportar seus produtos a SMIC, e aponta especificamente a capacidade da empresa chinesa de adquirir materiais para produzir chips de 10 nanômetros ou menos, os melhores da indústria.

A decisão aumenta a pressão sobre a fabricante de chips, que tem recebido milhares de milhões de dólares em apoio de Pequim e está no centro dos esforços para melhorar a autossuficiência tecnológica do país. Este novo incidente tem lugar nas últimas semanas do mandato do presidente, Donald Trump, responsável pela administração que tensionou a relação entre Washington e Pequim e iniciou uma guerra comercial, na qual os Estados Unidos adicionou centenas de empresas e filiais chinesas a sua lista de entidades sancionadas.

AFP