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China "não assistirá passivamente" ao veto do Reino Unido a negócios com a Huawei

"É necessário que a China retalie contra o Reino Unido", afirma jornal ligado ao Partido Comunista da China

Anúncio é resposta de Washington à lei de segurança nacional imposta por Pequim sobre Hong Kong | Foto: Fred Dufour / AFP / CP

O jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista da China, afirma em editorial que o país "não assistirá passivamente" ao veto do Reino Unido a negócios com a Huawei em equipamentos da tecnologia de 5G. Segundo o diário, a decisão é "certamente um revés" para a companhia chinesa e a rejeição britânica deve aumentar a hesitação de outros países. A publicação lembra que o governo do premiê Boris Johnson havia aprovado no início de ano envolvimento limitado da Huawei na construção da rede de 5G do país, mas agora reviu a questão.

O Reino Unido deu um período de adaptação, permitindo que as fornecedoras de tecnologia para telecomunicações móveis parem de comprar equipamento da companhia até o fim deste ano e removam todos esses equipamentos até 2017.

Para o jornal chinês, isso é uma indicação de que "banir a Huawei é uma ação difícil para ele", lembrando que as companhias britânicas se opuseram ao veto, enquanto funcionários do governo em Londres admitiram que isso atrasaria o lançamento das redes de 5G em dois a três anos, ao custo de mais 2 bilhões de libras.

O Global Times diz ainda que a decisão britânica é "obviamente o resultado de intensa pressão" dos Estados Unidos. Para o jornal, se a Huawei sobreviver ao assédio americano e "manter sua liderança tecnológica", ela ainda poderá voltar ao mercado britânico.

O diário sustenta que "é necessário que a China retalie contra o Reino Unido", mas evitando um confronto bilateral, comentando que "no longo prazo, o Reino Unido não tem razão para se voltar contra a China, conforme a questão de Hong Kong perca força".

AE