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China quer promover medicina tradicional contra Aids

Governo quer elaborar plano terapêutico que combine dois tipos de tratamentos

China quer promover medicina tradicional contra Aids | Foto: Noel Celis / AFP / CP
A China tratará duas vezes mais doentes de Aids com sua medicina tradicional, anunciou o governo de Pequim, que quer aumentar o recurso a estas práticas ancestrais muito mais baratas. A medicina tradicional só é um dos métodos promovidos pelo plano quinquenal anti-Aids das autoridades, junto à medicina moderna. "O número de pessoas doentes de Aids e tratadas com a medicina tradicional chinesa duplicará em relação a 2015", indicou o governo no domingo em seu site

O plano pede aos serviços de medicina tradicional que colaborem com os organismos oficiais de saúde "para encontrar um esquema terapêutico que combine a medicina tradicional chinesa e a medicina ocidental". Esse apelo se inclui na campanha lançada por Pequim para usar mais a medicina tradicional na China, um conhecimento milenar que utiliza medicamentos (sobretudo a base de vegetais), massagens, acupuntura ou o qigong (ginástica tradicional). 

Os resultados desta medicina provocam muitos debates. Em janeiro, um estudo de médicos suecos concluiu que a acupuntura podia reduzir o choro dos bebês que sofriam de cólica. Mas outros cientistas ocidentais questionaram este estudo. No fim de dezembro, a China votou sua primeira lei sobre medicina tradicional: os profissionais do país asiático podem agora conseguir licenças e abrir clínicas mais facilmente.

Plano busca reduzir comportamentos homossexuais vinculados à doença

A China conta atualmente com 450 mil especialistas em medicina tradicional, segundo os dados oficiais. O governo considera estas práticas como uma alternativa mais barata e menos invasiva que a medicina moderna. O novo plano anti-Aids também busca reduzir em menos de 10% "os comportamentos homossexuais vinculados à Aids". No fim de 2014, havia 501 mil pessoas doentes de Aids ou portadores do HIV na China, segundo um balanço oficial transmitido à ONU em 2015.

AFP