"Não estávamos preparados", declarou o diretor da CIA, John Brennan. "Tínhamos pouca experiência em abrigar prisioneiros e muitos poucos de nossos funcionários estavam treinados para fazer interrogatórios", acrescentou.
Brennan admitiu que a CIA utilizou métodos de interrogatório detestáveis e também que a agência era inexperiente em relação à detenção de suspeitos.
"Em muitos aspectos, a CIA navegou em águas desconhecidas; não estávamos preparados. Tínhamos pouca experiência na detenção de suspeitos e poucos agentes foram formados para interrogar", reconheceu Brennan.
Também enfatizou que a CIA não enganou público sobre o uso de torturas.
"Em um número limitado de casos, funcionários da agência usaram métodos de interrogatório que não eram autorizados, que eram detestáveis e que devem ser repudiados por todos", acrescentou.
Brennan também disse ser "impossível saber" se a tortura usada contra supostos membros da Al-Qaeda permitiu à agência obter informações úteis para evitar futuros atentados, mas acrescentou que a CIA se reformulou para evitar a repetição destes atos.
AFP