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Colômbia contabiliza 285 feridos em conflitos na Venezuela

Caminhões com medicamentos foram queimados em território venezuelano

Homem ferido é levado por às pressas após um conflito na Venezuela | Foto: Nelson Almeida / AFP / CP

O governo colombiano informou neste sábado que 285 pessoas ficaram feridas na repressão ordenada pelo "regime" de Nicolás Maduro para impedir a entrada de ajuda à Venezuela e determinou a volta de caminhões com ajuda humanitária. "Esta ação pacífica e de caráter humanitário foi interrompida a partir da Venezuela sob o regime usurpador de Maduro com uma repressão violenta e desproporcional", disse o chanceler Carlos Holmes Trujillo em declaração à imprensa. 

• Crise na Venezuela 

Segundo ele, há "285 feridos - 255 venezuelanos e 30 colombianos - "por efeitos de (bombas) de gás lacrimogêneo e uso de armas não convencionais". Diante disto, "dispôs-se o retorno dos caminhões para proteger a ajuda com exceção dos caminhões que tinham medicamentos que foram queimados em território venezuelano", afirmou Holmes Trujillo. 

Clima de violência cresce

O clima de violência na Venezuela se acentuou neste sábado depois da chegada de ajuda humanitária por parte de países vizinhos. Diversos conflitos foram registrados nas fronteiras com o Brasil e Colômbia. No limite com o território brasileiro, autoridades informaram que ao menos duas pessoas morreram. 

Em Santa Elena de Uairén, cidade do lado venezuelano, os confrontos são mais violentos, especialmente entre indígenas da etnia pemon, que se mobilizaram para tentar evitar o fechamento da estrada que liga Pacairama ao interior da Venezuela.

A fronteira entre Brasil e Venezuela está fechada desde quinta-feira à noite por ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. A decisão foi tomada após o governo brasileiro anunciar que iria enviar ajuda humanitária para o país vizinho, em resposta a uma convocação da oposição venezuelana liderada pelo auto-proclamado presidente interino Juan Guaidó.

AFP