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Com 22 novos casos, Pequim já registra 220 pessoas contaminadas em novo foco de Covid-19

Com escolas fechadas, dezenas de bairros estão em quarentena com temor de uma segunda onda da pandemia

Dezenas de bairros de Pequim já retornaram à quarentena | Foto: Nicolas Asfouri / AFP / CP

A capital da China informou 22 novos casos de coronavírus neste domingo, em meio a uma campanha em larga escala de testes que já coletou mais de dois milhões de mostras. O novo foco em Pequim provocou o temor de uma segunda onda de Covid-19 na China, que nos últimos meses havia conseguido controlar a propagação.

Dezenas de bairros foram colocados em quarentena na cidade de 21 milhões de pessoas, as escolas foram fechadas e os moradores foram aconselhados a viajar apenas em casos imprescindíveis.

Entre os novos contágios reportados neste domingo está uma enfermeira, o primeiro caso positivo de um profissional da saúde desde a detecção do novo surto há uma semana. No total, 220 pessoas apresentaram resultado positivo para o coronavírus no novo foco.

A agência estatal de notícias informou que as autoridades locais instalaram mais de 2 miil postos de testes na cidade e coletaram 2,3 milhões de mostras.

O governo municipal suspeita que a origem das novas infecções pode ser o mercado atacadista de Xinfadi, o maior fornecedor de frutas e verduras da capital. O vírus foi detectado em tábuas para cortar salmão importado.

Na sexta-feira, as autoridades anunciaram o início de uma campanha de inspeção de alimentos importados. De acordo com a Xinhua, testes de diagnóstico foram organizados com funcionários de restaurantes, supermercados e distribuidores de alimentos.

"As pessoas que não estiveram expostas no mercado de Xinfadi entre 30 de maio e 12 de junho têm um risco muito reduzido de estarem infectadas e não precisam fazer o teste", disse Liu Xiaofeng, vice-diretor do Centro de Controle de Doenças de Pequim.

A China registrou 26 novos casos em todo o país no domingo, incluindo três contágios na província de Hebei, ao lado de Pequim. Um dos infectados trabalhava no mercado de Xinfadi.

AFP