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Com o apoio da coalizão internacional antijihadista liderada pelos Estados Unidos, as FDS estão a ponto de concluir a operação iniciada em 10 de setembro do ano passado para expulsar os extremistas do EI de seus redutos do vale do Eufrates, leste da Síria.
Centenas de combatentes do EI estão atualmente em poucos vilarejos próximos da fronteira com o Iraque, os últimos redutos do "califado" autoproclamado do EI na Síria e Iraque. "Acredito que durante o próximo mês anunciaremos oficialmente o fim da presença militar deste suposto califado na Síria", disse Kobani.
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O comandante explicou que a luta foi complicada porque o EI utiliza novas táticas, como a ativação de "células adormecidas, o recrutamento secreto de combatentes e operações suicidas, atentados com bomba e assassinatos".
Ao mesmo tempo, o militar afirmou que, em caso de acordo político entre os curdos e o regime de Bashar al-Assad, as FDS terão que ser beneficiadas por um "estatuto especial".
"Qualquer acordo político terá que incluir um estatuto especial para as FDS, que lutaram contra os jihadistas em nome da humanidade inteira e inclusive do exército sírio", disse. "É nossa linha vermelha e não cederemos sobre este ponto nas discussões com o regime sírio", destacou. Desde julho, representantes políticos curdos negociam com o regime para obter uma descentralização favorável a sua região.
AFP