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COP26 é a "última oportunidade" de cumprir meta de limitar o aquecimento global

Presidente Alok Sharma declarou que a mudança climática "não tirou férias" com a pandemia da Covid-19

| Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP

A conferência climática COP26 é "a última e a melhor esperança" de limitar o aquecimento global a +1,5ºC, o objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris, declarou seu presidente, Alok Sharma, em sua abertura neste domingo (31) em Glasgow (Escócia). Durante a pandemia de Covid-19, "a mudança climática não tirou férias. Todas as luzes estão vermelhas no painel climático", acrescentou, pedindo mais ambições no primeiro dia de duas semanas de uma conferência sobre o clima considerada crucial para o futuro da humanidade.

"Se agirmos agora e juntos, podemos proteger nosso precioso planeta", ressaltou. "A humanidade enfrenta escolhas difíceis, mas claras", disse Patricia Espinosa, responsável da ONU para o clima. "Podemos escolher reconhecer que continuar com as coisas como estão não vale o preço devastador que teremos que pagar e fazer a transição necessária, ou podemos concordar em participar de nossa própria extinção", alertou.

Nesse sábado, em Roma, onde participou da cúpula do G20, cujas conclusões serão examinadas para detectar a vontade das principais economias de lutar ativamente contra o aquecimento global, o secretário-geral da ONU, António Guterres, também soou o alarme. "Vamos ser claros, há um risco significativo de que Glasgow não cumpra suas promessas", disse ele. "Alguns anúncios recentes sobre o clima podem ter dado a impressão de um quadro mais positivo. Infelizmente, isso é uma ilusão (...). Se queremos sucesso - e não apenas uma miragem - precisamos de mais ambição e mais ação", insistiu.

O Acordo de Paris visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento bem abaixo de +2°C em comparação com a era pré-industrial, se possível +1,5°C. Mas com as tendências atuais, os especialistas em clima da ONU (IPCC) alertam para o risco de alcançarmos +1,5°C por volta de 2030, enquanto os compromissos climáticos dos Estados levam a um aquecimento catastrófico de 2,7°C.

Com +1°C, as catástrofes naturais já está em andamento, desde incêndios na Califórnia ou Sibéria até temperaturas recordes no Canadá, passando por inundações destrutivas na China ou na Europa Ocidental.

AFP