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Corte venezuelana ordena prisão do opositor Leopoldo López

Oposicionista se refugiou na embaixada espanhola

Leopoldo López está refugiado na embaixada espanhola | Foto: Federico Parra / AFP / CP

Um tribunal venezuelano ordenou a prisão nesta quinta-feira do oposicionista Leopoldo López, que se refugiou na embaixada espanhola após ser libertado por soldados que se revoltaram contra o governo, informou a Suprema Corte de Justiça (SCJ). "O tribunal, em sua decisão, entrega um mandado de prisão ao Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (Sebin) contra o cidadão Leopoldo López", afirma o SCJ em um comunicado.

Nesta quinta, a casa de López em Caracas foi invadida, denunciou sua esposa, Lilian Tintori. A ação policial aconteceu na terça-feira à noite, de acordo com Tintori. "Entraram em nossa casa, como delinquentes, sem ordem de busca e sem a nossa presença. Destruíram a casa e roubaram nossas coisas", escreveu no Twitter. "Não sabemos qual era a intenção. Já sabiam que nem Leopoldo, eu, nem meus filhos estávamos em casa", completou Tintori, que publicou fotografias de livros, documentos e móveis jogados no chão.

Após a rebelião de um grupo de militares que liderou ao lado de Juan Guaidó - presidente do Parlamento reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por quase 50 países -, López seguiu com Tintori e um de seus três filhos para a embaixada da Espanha em Caracas, informou o chanceler chileno, Roberto Ampuero. Em um primeiro momento, a família buscou refúgio na embaixada do Chile.

López foi libertado da prisão domiciliar por militares rebeldes na terça-feira e acompanhou Guaidó quando ele anunciou o início da rebelião em um vídeo na base aérea militar de La Carlota. Tintori não explicou sua condição, depois de retornar à residência da família na zona leste da capital venezuelana. "Eu vou arrumar minha casa, porque é o nosso lar (...). Se queriam nos amedrontar, aqui seguiremos de pé, firmes, como todos os venezuelanos", afirmou.

López, que cumpria desde 2014 uma pena por "incitação à violência" nos protestos que convocou naquele ano contra Maduro e que deixaram 43 mortos, não falou sobre a invasão.

AFP