O navio "Grand Princess", imobilizado frente à costa de São Francisco, na Califórnia, após a descoberta de casos de Covid-19, vai atracar na cidade de Oakland na próxima segunda-feira, informou a empresa que opera o navio. Pelas redes sociais, a companhia disse que "os hóspedes que necessitam de tratamento médico agudo e hospitalização" serão retirados do navio primeiro e levados para "instalações médicas na Califórnia". O governador da Califórnia, Gavin Newsom, deu permissão para atracar nessa cidade, publicou o jornal "Mercury News".
#GrandPrincess Update: The logistics plan went into further review by the state and federal authorities and the ship will not berth in Oakland on Sunday. It will now be Monday – time to be determined.
— Princess Cruises (@PrincessCruises) March 8, 2020
Outros passageiros desembarcarão e receberão exames de saúde conforme orientação do Gabinete de Serviços de Emergência do governador da Califórnia, informou a empresa. Após as exibições, os residentes da Califórnia serão levados para "uma instalação federal operada para teste e isolamento" e "os não californianos serão transportados pelo governo federal para instalações em outros estados". Os membros da tripulação Grand Princess permanecerão a bordo para quarentena e tratamento, disse a empresa.
"Vamos atracar em Oakland amanhã", disse à AFP Carolyn Wright, uma da quase 2,4 mil pessoas a bordo. "Chegaremos à tarde. Serão necessários vários dias para desembarcar", acrescentou. O cruzeiro se encontra estacionado frente à costa da Califórnia depois que 21 pessoas deram positivo para o novo coronavírus.
O navio partiu para o Havaí em 21 de fevereiro. O navio deveria seguir para Ensenada, mas o surto de coronavírus a bordo levou a embarcação a navegar para São Francisco. Chegou à costa da Califórnia na quinta-feira, mas não conseguiu atracar. Antes da excursão, o "Grand Princess" fez um cruzeiro infeliz no México. Um dos passageiros, 75 anos, de Placer County, adoeceu durante a viagem e se tornou o primeiro californiano a morrer por complicações devido à Covid-19.
Correio do Povo e AFP