Embora o plano da empresa fosse estender o serviço a mais 80 zonas em 2016, "entre janeiro e setembro, a Etecsa montou outras 135 zonas wi-fi, número que demonstra a vontade de dar acesso à rede em nosso país", acrescentou.
As zonas wi-fi ficam em praças, parques e espaços abertos, onde diariamente dezenas de pessoas são vistas conversando no viva-voz com amigos e familiares em outros países, olhando para a tela de seus smartphones. Em Cuba, ainda não existe o serviço de Internet em domicílio, que está disponível apenas para médicos, acadêmicos e jornalistas.
Embora existam muitas salas de navegação, a Etecsa encontrou nas áreas wi-fi um meio de ampliar seu serviço, que tem baixa densidade para os 11,1 milhões de habitantes. Seguindo dados oficiais, 348 cubanos em cada mil tiveram acesso à Internet em 2015. Instituições públicas, universidades, centros de pesquisa e outras entidades também recebem o serviço.
A dificuldade principal continua sendo os custos. Embora a Etecsa tenha reduzido suas tarifas no ano passado, a hora de conexão custa 2 dólares, alto para a média mundial e para um país onde o salário médio é de aproximadamente 20 dólares por mês. Segundo o Juventud Rebelde, em 2016 Etecsa vendeu 5,3 milhões de cartões de conexão de uma hora.
AFP