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Declaração do G7 sobre Hong Kong gera desconforto na China

País asiático pediu que cúpula deixasse de projetar "atividades ilegais"

Declaração sino-britânica prevê que China evite violência em Hong Kong | Foto: Philip Fong / AFP / CP

A China expressou nesta terça-feira o "extremo descontentamento" com a declaração do G7 que fez um apelo para evitar a violência em Hong Kong, após mais de dois meses de manifestações que pedem democracia.

A situação na ex-colônia britânica é um assunto interno da China e "nenhum Estado, organização ou indivíduo tem o direito de interferir", afirmou o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang. "Expressamos nosso extremo descontentamento e nossa oposição resoluta à declaração dos dirigentes do G7 a respeito dos assuntos de Hong Kong", declarou Geng.

A China pede aos membros do G7 que "parem de interferir nos assuntos alheios e de preparar em segredo atividades ilegais", completou. O texto final da reunião do G7 celebrada em Biarritz, sudoeste da França, reafirma "a existência e a importância da declaração sino-britânica de 1984 sobre Hong Kong e pede para evitar a violência".

A declaração de 1984, prévia à devolução de Hong Kong à China em 1997, garante por 50 anos um estatuto de autonomia para a ex-colônia britânica, estabelecido no princípio "um país, dois sistemas". Geng considera que a declaração de 1984 "confirma que a China restabelecerá sua soberania em Hong Kong", território que foi cedido ao Reino Unido no século XIX.

AFP