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Defensora do meio ambiente, juíza é a primeira mulher a concorrer à presidência da Grécia

Ekaterini Sakellaropoulo, presidente do Conselho de Estado, foi indicada pelo partido do premiê Kyriakos Mitsotakis

Candidatura da magistrada de 63 anos precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados, o que deve acontecer sem maiores sobressaltos | Foto: Euronews / Reprodução / CP

O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, anunciou em um discurso televisionado nesta quarta-feira que Ekaterini Sakellaropoulou, a primeira mulher presidente do Conselho de Estado, será a candidata de seu partido ao cargo de presidente da República Helênica. A candidatura da magistrada Ekaterini Sakellaropoulou, de 63 anos, precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados, o que deve acontecer sem maiores sobressaltos. A eleição deve ser anunciada até o dia 13 de fevereiro, segundo os prazos legais. Se conseguir a maioria parlamentar, sucederá Prokopis Pavlopulos, de 69 anos, cujo cargo, honorífico no sistema político grego, expira em 13 de março. 

Sakellaropoulou "encarna a unidade e o progresso", afirmou Mitsotakis em uma mensagem televisionada à nação, em que lembrou que a candidata não vem das fileiras de seu partido, o conservador Nova Democracia. Ela foi nomeada à frente do Conselho de Estado há um ano, pelo governo do SYRIZA da época. quando também foi a primeira mulher a assumir o cargo.

A escolha "honra tanto a justiça quanto a mulher grega moderna", disse ela após o anúncio, agradecendo ao premiê pela confiança. "Aceito a proposta e, se eleita, vou dedicar todos os meus esforços para atender a esse alto dever, conforme estabelecido pela Constituição", garantiu a jurista, acrescentando que ela se abstém de seus deveres legais ativos a partir de agora.

Sakellaropoulou nasceu em Thessaloniki em 1956 e completou seus estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Atenas, em 1978. Ela também completou seu treinamento jurídico durante uma licença do Conselho de Estado (Supremo Tribunal da Grécia) na Sorbonne, Universidade Paris II entre 1989 e 1990. 

A juíza atua como presidente da Sociedade Helênica de Direito Ambiental desde 2015 e trabalha ativamente em grandes casos que envolvem o meio ambiente, incluindo o desvio do rio Acheloos na Tessália e a preservação dos edifícios históricos de refugiados na Avenida Alexandras, em Atenas. Autora de vários livros, ela tem uma vasta experiência no ensino, como consultora educacional e do Ministério das Relações Exteriores, alémd de participar do sindicato dos juízes.

AFP e Correio do Povo