Seu anúncio se dá no momento em que esse debate volta com força nos Estados Unidos, após um tiroteio que deixou 17 mortos, entre alunos e professores, em uma escola de Ensino Médio da Flórida, em 14 de fevereiro. Vestido de policial e armado com um fuzil semiautomático Ruger Mini-14 e com uma pistola Glock, Breivik matou 69 pessoas - adolescentes em sua maioria. Ele abriu fogo por quase 1h15 contra um acampamento de verão da Juventude Trabalhista, em 22 de julho de 2011. Ele já havia deixado oito vítimas em um atentado a bomba contra a sede do governo em Oslo.
Em um relatório publicado em 2012, uma comissão propôs a proibição de armas semiautomáticas no país, em meio a 31 recomendações. "Essa decisão é uma boa coisa, mesmo que chegue tarde", reagiu a presidente do grupo de apoio às vítimas, Lisbeth Kristine Røyneland. A lei prevê algumas exceções, sobretudo, para os atiradores profissionais. "Isso levou tempo, porque temos muitos caçadores na Noruega que têm armas semiautomáticas", explicou Frølich. Breivik, hoje Fjotolf Hansen, de 39, foi condenado em 2012 a uma pena de 21 anos de prisão, que pode ser prolongada por tempo indeterminado.
AFP