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El Salvador conclui eleição legislativa fundamental para governo

Pleito teve participação baixa neste domingo

El Salvador concluiu eleição legislativa fundamental para governo | Foto: Marvin Recinos / AFP / CP
El Salvador concluiu com baixa participação da população as eleições legislativas e municipais deste domingo, nas quais o presidente Salvador Sánchez Cerén tenta garantir a governabilidade no último ano de seu mandato. Após o encerramento da votação, os primeiros resultados levam algumas horas para serem divulgados, de acordo com as autoridades eleitorais.

O governo acredita que será preciso esperar para ter uma visão clara do resultado, devido à complexidade do sistema eleitoral. Cerca de 5,1 milhões de salvadorenhos foram convocados, mas estima-se que o comparecimento às urnas foi baixo. O Tribunal Supremo Eleitoral não indicou a que horas começará a divulgar resultados preliminares.

O magistrado do TSE Arturo Argüello reconheceu que houve um baixo fluxo de eleitores, mas afirmou que essa situação é "normal" em eleições legislativas e municipais, que nunca ultrapassaram 50% de participação. O presidente Sánchez Cerén disse que "o processo é um pouco complexo e haverá resultados muito rápido, mas haverá necessidade de esperar um pouco".

Alguns cidadãos justificaram a apatia da população devido à insatisfação com os políticos em um dos países mais violentos do mundo. "Você vota confiando que estamos escolhendo pessoas capazes de gerar mudanças. Estamos cansados de políticos que só enchem seus bolsos de dinheiro e se esquecem dos cidadãos", disse o médico Joel Ochoa, de 47 anos.

Na eleição, foram disputados 84 assentos do Congresso unicameral e os cargos de prefeitos e vereadores dos 262 municípios do país, que devem assumir em 1º de maio. Os principais concorrentes foram a opositora Aliança Nacionalista Republicana (Arena, de direita) e a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN, de esquerda), com pequena vantagem para os opositores, de acordo com pesquisas anteriores.

A votação é a fundamental para Sanchez Cerén, dizem analistas, porque a governabilidade está em jogo para o seu último ano no gabinete, que termina em junho de 2019. Um resultado adverso no Parlamento poderia ampliar as dificuldades que o governo já enfrentou.

AFP