Francisco percorrerá os 28 quilômetros que separam Lund e Malmö com um pequeno ônibus, no qual também estarão o presidente da LWF, Munib Younan, o presidente do Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Kurt Koch, e Junge. "Esta é uma novidade, um sinal ecumênico do “viajar junto”, comentou Burke.
50 anos de diálogo
Esta celebração entre as duas religiões acontece após longos 50 anos de diálogo entre ambas as partes. Com os luteranos, os católicos conseguiram realizar a primeira "mesa bilateral" das conversas resultantes do Concílio Vaticano II, por exemplo. Já em 1999, católicos e luteranos assinaram a "Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação", o problema teológico mais importante que dividia as duas religiões, e, neste ano, representantes luteranos e católicos aprovaram a circulação do documento "Do Conflito à Comunhão", que é o mote da viagem do Papa e de onde serão retiradas as orações que serão realizadas na Suécia.
Serão dois os encontros ecumênicos durante a viagem: o primeiro acontecerá na Catedral de Lund, onde o Francisco e Younan farão um discurso cada, e o segundo será feito no estádio de Malmö, que contará com a presença de instituições religiosas de caridade, como a Caritas e a própria LWF, principalmente na área dos refugiados.
Agência Brasil