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Erdogan afirma que Mohamed Mursi "foi assassinado"

Presidente turco responsabilizou autoridades por falta de ação

Na terça-feira, Erdogan participou de homenagem a Mursi em Istambul | Foto: Stringer / AFP / CP Memória

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou nesta quarta-feira que o ex-presidente egípcio Mohamed Mursi "foi assassinado" pelas autoridades, que não fizeram nada para socorrê-lo, enquanto agonizava no tribunal onde seria julgado. "No tribunal, (Mursi) ficou se contorcendo no chão por 20 minutos. As autoridades não fizeram nada para ajudar. Foi assassinado. Não morreu de causas naturais", disse Erdogan, em um comício eleitoral em Istambul.

Erdogan afirmou que "fará todo o possível" para que os responsáveis por estes fatos compareçam aos "tribunais internacionais". Oriundo de círculos islamistas como Mursi, Erdogan chamou o ex-presidente de "mártir", após o anúncio de sua morte na segunda-feira e acusou os "tiranos" no poder no Egito de serem os responsáveis.

O atual presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi, chegou ao poder após um golpe militar que derrubou Mursi. O ex-presidente foi enterrado na terça, no Cairo, em uma cerimônia discreta e sob um forte esquema de segurança. Mursi passou seis anos atrás das grades. Na terça-feira, Erdogan e milhares de pessoas participaram de uma oração em homenagem a Mursi, em Istambul.

AFP