Entre as medidas adotadas estão a suspensão do custeio de viagens de comandantes militares birmaneses e a anulação de todos os convites para chefes militares do país envolvendo eventos patrocinados pelos Estados Unidos. Washington também analisa "medidas econômicas contra indivíduos relacionados a estas atrocidades". Já existe um embargo total sobre a venda de armas à Myanmar e restrições na colaboração do Exército americano com as forças birmanesas.
Segundo a ONU, mais de 600 mil refugiados rohingyas fugiram de Mianmar desde a explosão da violência no estado de Rakhine. Os rebeldes rohingyas e as Forças Armadas birmanesas se acusam mutuamente de cometer atrocidades, de incendiar aldeias e de assassinar civis desde que o Exército começou, no fim de agosto, uma campanha violenta de repressão, em resposta a uma série de ataques rohingyas contra delegacias de Polícia.
AFP