A decisão de Trump foi formalizada com a divulgação, pelo Departamento de Estado, de um relatório sobre terrorismo no mundo, mas não representa a imposição imediata de sanções ao país asiático. Esse documento inclui uma lista de "patrocinadores do terrorismo" da qual Cuba foi retirada em 2015 e na qual constam Síria, Sudão e Irã. Este último país, que está na relação desde 1984, "transformou seu apoio a grupos terroristas em uma política de Estado", disse o coordenador da estratégia antiterrorista do Departamento de Estado, Nathan
A Coreia do Norte, por sua vez, esteve na lista de 1998 a 2008, quando o então presidente George W. Bush a retirou devido aos progressos nas conversas para conseguir o fim do programa nuclear do país. Trump decidiu voltar a incluir o regime norte-coreano em novembro de 2017, em um momento de grande tensão entre os dois países, que agora estão em um processo de diálogo que também envolve a Coreia do Sul. A retomada das relações entre Washington e Pyongyang se materializou em junho em Singapura, onde Trump e Kim se reuniram e prometeram trabalhar para extinguir o programa nuclear da Coreia do Norte.
Efe