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Verão

Especial

EUA rejeita declaração do Conselho de Segurança sobre Oriente Médio pela terceira vez

País argumenta que um texto seria contraproducente para seus esforços de mediação na região

| Foto: Abbas Momani / AFP / CP

Os Estados Unidos se opuseram nesta segunda-feira, pela terceira vez em uma semana, à adoção de uma declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito israelense-palestino, disseram fontes diplomáticas. O texto, que foi elaborado pela China, Tunísia e Noruega, pede "o fim da violência e o respeito ao Direito Internacional Humanitário, incluindo a proteção de civis, especialmente crianças".

Foi apresentado na noite de domingo aos 15 membros do Conselho para adoção na segunda-feira, mas os Estados Unidos disseram que "não podem apoiar uma expressão" do Conselho de Segurança por enquanto, disse um diplomata à AFP. O esboço, obtido pela AFP, expressa "a séria preocupação" do Conselho com a crise israelense-palestina e denuncia as "possíveis expulsões" de famílias palestinas em Jerusalém Oriental, alegando evitar "ações unilaterais" que exacerbam as tensões.

O texto também celebrou os esforços internacionais para reduzir a escalada, sem mencionar os Estados Unidos, e reiterou o apoio do Conselho a uma solução negociada em favor de dois estados, Israel e Palestina, vivendo "lado a lado em paz" e com "fronteiras reconhecidas e seguras". Na última semana, o Conselho de Segurança se reuniu com urgência três vezes para tratar do conflito, sem chegar a uma posição comum.

Principal apoiador de Israel, Washington explicou durante suas duas primeiras rejeições que um texto seria "contraproducente" para seus esforços de mediação na região. O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, pediu nesta segunda-feira em Copenhague que ambas as partes "protejam os civis e especialmente as crianças", reiterando que Israel, "como uma democracia", tem um "dever especial" neste sentido. A posição de Washington não é compartilhada pela maioria do Conselho de Segurança, especialmente seus aliados tradicionais.

AFP