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Especial

EUA tenta desenvolver vacina contra o coronavírus da China

Autoridades afirmaram que o trabalho levará meses até ser concluído

"Estamos analisando o pior cenário se isso se tornar uma epidemia maior", explicou Fauci | Foto: Anthony WALLACE / AFP / CP

Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e os laboratórios Johnson&Johnson começaram a desenvolver possíveis vacinas contra um vírus mortal que se originou na China, o 2019-nCoV, um trabalho que vai levar meses, disseram autoridades nesta terça-feira. "Nós já começamos no NIH e com muitos de nossos colaboradores o desenvolvimento de uma vacina", declarou o diretor do organismo Anthony Fauci, falando à imprensa em Washington junto do secretário de Saúde, Alex Azar.

O desenvolvimento ocorre em colaboração com a firma de biotecnologia Moderna, com sede em Cambridge, Massachusetts, também financiada para este projeto pela Coalition for Epidemic Preparedness, uma organização de associação público-privada.

Anthony Fauci admitiu que é possível que a epidemia entre em declive antes que a vacina fique pronta, como foi o caso com a epidemia Sars, em 2002 e 2003. Levará três meses um teste de fase 1 e mais três meses para obter dados antes de, eventualmente, lançar um teste de fase 2 com um número maior de pessoas, disse ele. "Mas estamos procedendo como se tivéssemos que criar uma vacina", disse. "Em outras palavras, estamos analisando o pior cenário se isso se tornar uma epidemia maior", explicou.

Já Azar pediu para as autoridades chinesas "maior cooperação e transparência" para obter uma "resposta efetiva", enquanto Pequim não autorizou a entrada de equipes de especialistas americanos. "Insisti nesta proposta quando me reuni com o ministro da Saúde chinês na segunda-feira, e foi reiterada hoje em Pequim através da direção da Organização Mundial da Saúde (OMS)", disse Azar.

AFP