person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Exército egípcio dá dez dias para juristas reformularem Constituição

Junta Militar alertou que novas greves seriam desastrosas para a economia do país

Exército egípcio dá dez dias para juristas reformularem Constituição | Foto: Kalhed Desouki/AFP
O Exército egípcio, no controle do país desde a queda do presidente Hosni Mubarak, deu nesta terça-feira dez dias de prazo a uma comissão de juristas para reformular a Constituição. Além disso, a junta militar advertiu à população que novas greves serão desastrosas para o país.

Leia mais sobre a revolta no Egito e tensão no Oriente Médio


O Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu as rédeas do poder desde a renúncia de Mubarak, na sexta-feira passada, suspendeu no domingo a Constituição e dissolveu o Parlamento, prometendo eleições democráticas nos próximos meses. O exército nomeou uma comissão de juristas para revisar a Carta Magna, que "deve acabar o trabalho no mais tardar em dez dias", segundo um comunicado oficial.

Os membros se reuniram pela primeira vez nesta terça-feira. "Nós vamos revisar a Constituição para retirar todas as restrições e obstáculos e para responder às aspirações da revolução e do povo", declarou Sobhi Saleh, advogado e ex-deputado da Irmandade Muçulmana.

De acordo com dois militantes da revolta popular que se encontraram com o exército no domingo, os militares prometeram um referendo sobre essas emendas em dois meses. A comissão está encarregada de alterar cinco artigos, incluindo aqueles que tratam das condições muito restritivas de candidatura às eleições presidenciais e o modo de supervisão do pleito.

A Irmandade Muçulmana, oficialmente proibida no Egito, mas tolerada, anunciou que esperava criar um partido político.
Esta irmandade suscita medo aos ocidentais, que temem a instauração definitiva de um regime islâmico, mas os políticos muçulmanos dizem que não são a favor de um Estado religioso.

"O conselho está consciente das condições sociais e econômicas que a sociedade enfrenta, mas esses problemas não podem ser resolvidos até que as greves e os protestos acabem", afirmaram os militares, citados pela agência oficial MENA.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente Barack Obama disse que a situação no Egito, depois da saída de Hosni Mubarak, apresentava sinais positivos, apesar de ainda "haver muito trabalho por fazer".


Bookmark and Share

AFP