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Ex-presidente da Interpol é condenado a 13 anos de prisão na China

Meng Hongwei foi preso por corrupção e terá que pagar multa de 2 milhões de iuanes

Tribunal informou que o ex-chefe da Interpol aceitou o veredicto e não apelará da decisão | Foto: Handout / Tianjin No.1 Intermediate Court / AFP / CP

Ex-presidente da Interpol, o chinês Meng Hongwei foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por corrupção, segundo informações da Justiça chinesa nesta terça-feira. Hongwei, de 65 anos, que também é ex-vice-ministro chinês de Segurança Pública, também foi condenado a pagar 2 milhões de iuanes (cerca de 288 mil dólares) de multa, afirmou o tribunal com sede em Tianjin, região Norte do país.

O tribunal informou que o ex-chefe da Interpol aceitou o veredicto e não apelará da decisão. Meng Hongwei, que morava em Lyon, centro-leste da França, onde fica a sede da Interpol, foi detido na China em 2018. O governo chinês anunciou sua detenção dez dias depois de a esposa de Meng denunciar que seu marido não havia retornado para Lyon na data prevista e que ela não tinha notícias dele.

Expulsão

Meng foi expulso em março de 2019 do Partido Comunista da China e destituído de todos seus cargos oficiais. O tribunal publicou várias fotos do julgamento. Nelas, vê-se Meng Hongwei no banco dos réus com dois policiais ao lado.

Meng Hongwei faz parte da lista de dirigentes comunistas que caíram em desgraça dentro da campanha anticorrupção lançada pelo presidente Xi Jinping pouco depois de sua chegada ao poder. Com boa aceitação pela opinião pública chinesa, essa campanha "Mãos Limpas" também serve para afastar os opositores do presidente chinês. A companheira de Meng Hongwei denunciou ter sofrido uma tentativa de sequestro, e seus dois filhos conseguiram asilo político na França em maio de 2019, segundo seu advogado.

AFP