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Fenômeno climático La Niña 2020-2021 terminou, diz ONU

Para o resto do ano, incertezas sobre o clima são ainda mais acentuadas

| Foto: Tobias Heine / Pixabay / CP

O fenômeno climático La Niña 2020-2021 terminou e "espera-se que as temperaturas do ar sejam superiores à média entre junho e agosto, particularmente no hemisfério norte", afirmou nesta terça-feira (1º) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a agência especializada da ONU.

"As probabilidades de que as condições no Pacífico tropical sejam neutras até julho estão em 78% e diminuem até 55% para o período de agosto a outubro. E para o resto do ano, a incerteza é mais marcada, segundo dados publicados no boletim "El Niño/La Niña hoje", disse a OMM.

La Niña é um fenômeno que produz um resfriamento em grande escala das águas da superfície oceânica nas partes central e oriental do Pacífico equatorial, além de mudanças nos ventos, na pressão e nas chuvas. Geralmente tem efeitos no tempo e no clima contrários ao El Niño, que é a fase quente do fenômeno denominado "El Niño-Oscilação do Sul (ENOS)".

Todos os fenômenos climáticos de origem natural agora ocorrem no contexto de mudança climática produzida pela atividade humana, que provoca o aumento das temperaturas mundiais e intensifica os fenômenos meteorológicos extremos, destaca a OMM.

"La Niña exerce um efeito de transição de resfriamento em escala mundial, que costuma ser mais intenso no segundo ano do episódio. Logo, isso significa que, segundo os padrões recentes, o ano 2021 teve um começo relativamente frio. Mas isso não deveria gerar uma falsa sensação de segurança, fruto da crença errônea de que existe uma pausa na mudança climática", informa o secretário-geral da OMM, professor Petteri Taalas.

Segundo novas previsões da OMM, há 90 % de chances de que ao menos um ano do período compreendido entre 2021 e 2025 se torne o mais quente já registrado, desbancando assim 2016 do primeiro lugar, um ano marcado por um intenso episódio de El Niño", acrescentou Taalas.

AFP