person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Forças Armadas iranianas devem "desculpas" por avião derrubado, diz presidente do Irã

Queda de aeronave abatida deixou 176 pessoas mortas

Hassan Rohani deu nova declaração sobre a queda de avião ucraniano | Foto: Iranian Presidency / AFP / CP

O presidente iraniano, Hassan Rohani, reivindicou das Forças Armadas nesta quarta-feira (15) que "peçam desculpas" pela queda de um avião de passageiros ucraniano em 8 de janeiro e "expliquem ao povo o que aconteceu" para que as pessoas entendam que "não querem esconder nada". Rohani também lançou um apelo pela "unidade nacional" e por uma mudança radical na forma de governo do país, após a tragédia do avião, que deixou 176 mortos.

Rohani disse nessa terça que admitir que as forças iranianas derrubaram o avião foi o "primeiro bom passo". A aeronave, que voava para Kiev, capital da Ucrânia, transportava 167 passageiros e nove tripulantes de vários países, incluindo 82 iranianos, 57 canadenses - sendo muitos iranianos com dupla cidadania - e 11 ucranianos, segundo as autoridades. Havia várias crianças entre os passageiros, incluindo um bebê. 

Ontem, o porta-voz judicial Gholamhossein Esmaili anunciou que algumas prisões foram realizadas. Ele, no entanto, não esclareceu quantas pessoas foram presas. O Irã, que rejeitou acusações de que um míssil havia derrubado o avião, admitiu três dias após o incidente que a Guarda Revolucionária havia derrubado a aeronave ucraniana por engano.

O Irã abateu o avião enquanto se preparava para uma possível resposta dos EUA ao lançamento de mísseis balísticos em duas bases iraquianas onde as tropas dos EUA estavam alocadas. O ataque com mísseis, que não causou baixas nos EUA, foi uma retaliação pela morte em Bagdá do general Qassem Soleimani, o principal general do Irã, por meio de um ataque aéreo americano. 

Agência Brasil