O comandante do navio brasileiro, capitão Cláudio Correa, ordenou que fosse prestado o atendimento médico de urgência. Também foram fornecidos suprimentos e remédios. O resgate dos refugiados foi feito por duas lanchas oceânicas da força naval do Líbano. A Liberal escoltou as embarcações.
Até essa segunda-feira, essas eram as únicas informações divulgadas pela chefia da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) a respeito do evento, o segundo do gênero em que a Marinha se envolve diretamente. Há dois anos, em setembro de 2015, a corveta Barroso, a V-34, resgatou 220 refugiados - entre os quais, quatro bebês. Todos foram abrigados na corveta - o barco usado para tentar chegar à costa da Itália corria risco de naufragar. A Barroso encontrou os refugiados antes de ser incorporada à missão da ONU.
A F-43 foi acionada pela Força Tarefa Marítima (FTM), comandada pelo contra-almirante Eduardo Vasquez, para localizar os refugiados empregando o radar de busca e os recursos do helicóptero de bordo, um Lynx de ataque, observação e transporte. A lancha estava sem energia e sem capacidade de acionar os motores a cerca de 75 quilômetros do litoral de Beirute, a capital libanesa. Embora com excesso de passageiros, não havia ameaça iminente de perda da embarcação, relativamente moderna e equipada.
AE