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Fujimori denuncia prisão injusta no Peru

Líder peruana também afirmou ser vítima de perseguição política

Líder peruana também afirmou ser vítima de perseguição política | Foto: Ernesto Benavides / AFP / CP

A líder opositora peruana Keiko Fujimori denunciou, neste domingo, ser vítima de uma prisão injusta, no âmbito de uma investigação contra ela pelo escândalo de corrupção envolvendo a companhia brasileira Odebrecht. "Durante muito tempo, tive esperança de que a justiça do meu país zelaria para que cessasse, no menor tempo possível, meu injusto encarceramento", lamentou Fujimori em carta publicada em suas redes sociais e direcionada à comunidade internacional.

Mas depois de mais de um ano em prisão preventiva, sem acusação, a líder política afirma que "aqui não se está buscando nem a verdade, nem a justiça, mas impor, por razões estritamente políticas, uma condenação antecipada". Fujimori afirmou também ser vítima de perseguição política e "amedrontamento".

Mark Vito, esposo da líder política declarou na quarta-feira estar em greve de fome em frente à prisão onde Keiko está presa para denunciar o que considera serem "jogadas sujas" da promotoria que investiga o escândalo de corrupção da Odebrecht. Na terça-feira, 19 de novembro, o Tribunal Constitucional, integrado por sete magistrados, começará a debater o recurso judicial que visa a libertar Keiko Fujimori, de 44 anos, da prisão preventiva que cumpre há um ano.

A líder da oposição é acusada pela promotoria de uma suposta lavagem de dinheiro, vinculada a aportes ilícitos de campanha feitos pela Odebrecht no valor de 1,2 milhão de dólares. O recurso judicial a ser debatido na próxima semana foi apresentado em julho por Sachi Fujimori, que pediu a anulação da prisão preventiva ao avaliar que os direitos de sua irmã foram desrespeitados pelos juízes. Keiko é a filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), também preso. 

AFP