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Furacão mediterrâneo atinge Grécia com fortes chuvas

Ciclone, apelidado de Ianos, teve picos de vento de 117 km/h, de acordo com o órgão de proteção civil

Vídeos e imagens começaram a circular nas redes sociais, mostrando os estragos | Foto: Twitter / Divulgação / CP

Uma tempestade incomum, com ventos com força de furacão e fortes chuvas, atingiu o oeste da Grécia nesta sexta-feira, causando enchentes e cortes de energia elétrica em algumas ilhas. "Estamos enfrentando condições difíceis, com ventos fortes e chuvas torrenciais", disse o vice-ministro da Proteção Civil, Nikos Hardalias, aos jornalistas.

O fenômeno varreu as ilhas do mar Jônico e então se dirigiu para o sul, atingindo Atenas ao passar pelo Peloponeso. O ciclone, apelidado de Ianos, teve picos de vento de 117 km/h, de acordo com o órgão de proteção civil.

A guarda costeira informou que a presença de uma embarcação com 55 migrantes a bordo, em plena tempestade, foi detectada nas águas do Peloponeso. "No momento não podemos enviar barcos de resgate", disse uma porta-voz à AFP, que garantiu, no entanto, que outras embarcações da área estão se aproximando. Até então, nenhuma vítima foi registrada, segundo o ministro Hardalias.

As ilhas de Cefalônia, Ithaca e Zakynthos sofreram cortes de energia e parte da malha rodoviária ficou bloqueada, disse ele. "Há árvores caídas por toda parte", relatou o governador das Ilhas Jônicas, Rodi Kratsa, à TV ERT.

As ilhas de Corfu e Lefkada também foram atingidas pelo furacão. E a parte central da Grécia receberá outra frente de tempestade durante esta noite, acrescentou Hardalias. Cerca de 800 migrantes de três campos próximos a Atenas foram transferidos por precaução.

"Nos últimos três anos, tivemos três ciclones", explicou Efthymios Lekkas, professor de geologia aplicada da Universidade de Atenas. "É um ritmo mais rápido do que no passado", avaliou.

Vídeos e imagens começaram a circular nas redes sociais, mostrando a velocidade do vento e alguns dos estragos. "Primeiras horas do dia", escreveu o internauta, na Ilha de Zaquintos.

AFP