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Governo brasileiro expressa “profundo pesar” por tragédia na peregrinação a Meca

Embaixada do Brasil em Riade não tem registro de brasileiros entre as vítimas

Embaixada do Brasil em Riade não tem registro de brasileiros entre as vítimas | Foto: Mohammed Al-Shaikh / AFP / CP
O governo brasileiro emitiu uma nota em que expressa profundo pesar pela tragédia que causou a morte de mais de 700 pessoas durante a peregrinação a Meca nesta quinta-feira. Os fiéis morreram pisoteados em uma catástrofe durante as celebrações do Hajj.

“O governo brasileiro apresenta suas sentidas condolências aos familiares das vítimas, ao governo e ao povo sauditas, e se solidariza com a grande Comunidade Islâmica em todo o mundo”, disse o comunicado do governo, que diz ainda que a embaixada do Brasil em Riade, capital da Arábia Saudita, não tem registro de vítimas brasileiras na tragédia.

O ministro saudita da Saúde da Arábia Saudita atribuiu a tragédia na cidade de Mina à falta de disciplina dos peregrinos, que, segundo ele, ignoraram as instruções de comportamento durante o hajj. "Se os peregrinos tivessem seguido as instruções, teria sido evitado esse tipo de acidente", declarou Khaled al-Faleh à televisão pública El-Ekhbariya.

Erros de segurança


O Irã atribuiu a erros de segurança o pisoteamento que ocorreu na Arábia Saudita. "Por motivos desconhecidos, foram fechados dois acessos perto do local do acidente", afirmou o chefe da organização iraniana do evento, Said Ohadi. O tumulto aconteceu durante o ritual de apedrejamento de Satã na cidade de Mina, um ritual que consiste em atirar pedras contra pilastras que representam o demônio.

A tragédia aconteceu perto de uma das pilastras, quando várias pessoas que deixavam o local se encontraram com um grande número de peregrinos que desejavam ter acesso. Os fiéis têm acesso à área dos pilastras por túneis e vias elevadas e, nos últimos anos, as autoridades realizaram obras importantes para facilitar o deslocamento das pessoas e evitar acidentes como o desta quinta-feira. As vítimas são de várias nacionalidades, segundo as autoridades. Em janeiro de 2006, uma tragédia similar no mesmo local matou 364 peregrinos.

Correio do Povo