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Governo condena libertação de assassino de estudante brasileira na Nicarágua

Raynéia, de 32 anos, saía do plantão quando veículo em que estava foi alvo de tiros

O Brasil condenou nesta quinta-feira a libertação na Nicarágua do assassino de uma estudante brasileira de medicina em 2018, acrescentando que a decisão demonstra "a deterioração das instituições" do país centro-americano.

"O Governo brasileiro condena e deplora, com a maior veemência, a decisão da justiça nicaraguense de anistiar e libertar o autor confesso, condenado a quinze anos de detenção, do assassinato da médica brasileira Raynéia Gabrielle Lima, ocorrido em 23 de julho em Managua", segundo comunicado do Itamaraty.

"Para o Governo brasileiro, essa medida demonstra a deterioração das instituições na Nicarágua e comprova padrão de sistemática violação das garantias individuais e de direitos fundamentais naquele país", acrescentou a chancelaria do Brasil.

Raynéia, de 32 anos, residia há seis anos no Nicarágua, onde cursava o último ano de medicina na Universidade Americana (UAM, privada). Quando saía de um plantão, o veículo em que estava foi alvo de tiros e ela acabou sendo atingida. De acordo com testemunhas, os disparos partiram de um grupo de paramilitares, num período de violenta repressão aos protestos contra o presidente Daniel Ortega.

Quatro dias após a morte, a polícia nicaraguense informou a captura de Pierson Gutiérrez Solís, de 42 anos, que confessou ser o autor dos tiros. Gutiérrez Solís foi condenado em dezembro a 15 anos de prisão, mas a justiça local ordenou que ele fosse libertado na terça-feira, em aplicação de uma lei de anistia promulgada neste mês.

AFP