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Governo da Colômbia recusa cessar-fogo proposto pelo ELN

Segundo governo, a proposta de um cessar-fogo bilateral de 90 dias não incluía um compromisso de parar atividades criminosas, como sequestros

Presidente da Colômbia recusou acordo | Foto: Cesar Carrion / AFP / CP

O governo colombiano descartou, na noite desta quarta-feira (8), a proposta de cessar-fogo bilateral por 90 dias, feita pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN). O motivo é que ela não está acompanhada por uma manifestação de deixar de recrutar menores, de libertar os sequestrados e abandonar outras atividades.

Foi o que afirmou o comissário para a Paz, Miguel Ceballos, ao responder o comunicado feito pelo ELN ao presidente da Colômbia, Iván Duque, de suspender o conflito por 90 dias, como foi pedido pelo Conselho de Segurança da ONU por conta da pandemia do novo coronavírus.

"Essa manifestação do ELN não veio acompanhada de um comumicado público sobre a vontade de abandonar suas ações criminosas", disse Ceballos em uma coletiva, na qual explicou um decreto do governo para permitir que membros de grupos armados possam ser julgados de maneira individual.

Negociações paradas

As últimas negociações de paz entre o governo colombiano e o ELN começaram em fevereiro de 2017 no Equador, e em maio do ano seguinte foram transferidas para Cuba, onde a quinta rodada de negociações acabou sem avanços três meses depois.

Ao assumir a presidência da Colômbia dias depois, Duque condicionou a retomada dos diálogos de paz à renúncia por parte do ELN, de atividades criminais como o sequestro, e que liberte todas as pessoas que estão em cativeiro.

O processo de paz está em suspenso desde o atentado terrorista cometido pelo ELN em 17 de janeiro de 2019 contra uma academia de polícia em Bogotá, que deixou 22 cadetes mortos e 66 feridos.