A carta teria sido encontrada perto da casa da mãe do policial, Obdulia Florenciano, que mora no distrito de Arroyito, pequena localidade na zona na qual o Exército regular paraguaio mantém tropas de combate contra a guerrilha. Na carta, os militares do EPP dizem que Morínigo é prisioneiro de guerra e ameaça executar o policial caso o governo não atenda às exigências de libertação de militantes.
O trecho da carta divulgado não faz referência a Arlan Fick, que já está há 182 dias em poder da guerrilha. Ele foi sequestrado em 2 de abril, em Paso Tuya, em San Pedro, vizinha da área onde mora a família de Morínigo. Dez dias depois do sequestro, a família Fick pagou um resgate de US$ 500 mil, mais US$ 50 mil em mercadorias distribuídas a comunidades pobres.
O chefe da investigação, ministro Francisco de Vargas, disse nesta quarta, que o governo do presidente Horácio Cartes não negocia com sequestradores.
AE