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Especial

Hamas propõe libertar seus reféns em troca dos prisioneiros palestinos em Israel

Governo israelense diz que 229 reféns foram capturados em 7 de outubro pelo Hamas e levados à força para Gaza

| Foto: ARIS MESSINIS / AFP

O braço militar do Hamas disse neste sábado (28) que está disposto a libertar os reféns que sequestrou no ataque de 7 de outubro em Israel em troca da libertação de todos os prisioneiros palestinos nos presídios israelenses.

"O preço a pagar pelo grande número de reféns inimigos nas nossas mãos é esvaziar as prisões (israelenses) de todos os prisioneiros palestinos", declarou Abu Odeida, porta-voz das Brigadas Ezedin al Qassam, em comunicado lido na emissora Al Aqsa, controlada pelo Hamas.

"Se o inimigo quiser resolver de uma vez por todas a questão dos detidos, estamos dispostos a fazê-lo. Se quiserem um processo por etapas, também estamos preparados", acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país vai analisar "todas as opções" para libertar os reféns capturados. As autoridades irão "esgotar todas as opções para trazê-los [os reféns] para casa", declarou.

Segundo o último balanço das autoridades de Israel, cerca de 230 reféns raptados durante o ataque de 7 de outubro estariam detidos na Faixa de Gaza, um território palestino governado pelo Hamas.

Mais de 1.400 pessoas morreram em Israel desde o ataque realizado pelos comandos do Hamas, segundo as autoridades israelenses.

O Ministério da Saúde do Hamas afirmou no seu último relatório deste sábado que 7.703 pessoas, principalmente civis, morreram nos bombardeios israelenses. Entre os mortos estão mais de 3.500 crianças, segundo a mesma fonte.

Famílias dos reféns, preocupadas

A perspectiva de uma ofensiva terrestre israelense em Gaza preocupa a comunidade internacional, que teme que o conflito desencadeie um conflito regional. O Irã, patrocinador do Hamas e do movimento libanês Hezbollah, emitiu vários avisos sobre isso aos Estados Unidos, o mais fiel aliado de Israel. 

"Israel deve parar imediatamente com esta loucura", acrescentou neste sábado o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em uma mensagem na rede social X. 

Depois dos últimos bombardeios israelenses e de "uma noite de imensa angústia", as famílias dos reféns detidos pelo Hamas, na sua maioria israelenses, disseram estar "preocupadas" com o seu destino e exigiram explicações ao governo de Benjamin Netanyahu.. 

Um alto funcionário do Hamas, Musa Abu Marzuk, em visita a Moscou, disse neste sábado que estão tentando localizar oito reféns com dupla nacionalidade, russa e israelense, para libertá-los. 

O mesmo responsável disse, no entanto, que não houve progressos nas negociações para a libertação dos outros reféns, entre os quais mencionou civis e soldados.

AFP