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Especial

Harry e Meghan rompem com grandes tabloides britânicos

Casal acusa jornais de terem publicado histórias "tendenciosas, falsas e invasivas muito além do razoável"

Neto da rainha Elizabeth II e sua esposa disseram não querer serem usados como "uma moeda em uma economia de 'clickbait' e distorção" | Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP

O príncipe Harry, do Reino Unido, e sua mulher, Meghan Markle, puseram em uma lista negra quatro grandes tabloides britânica, os quais acusam de terem publicado histórias "tendenciosas, falsas e invasivas muito além do razoável". Em uma dura carta dirigida aos editores do The Sun, Daily Mail, Mirror e Express, o casal anunciou que não haverá, da parte deles, "nenhuma colaboração" com estes veículos, informa o jornal The Guardian nesta segunda-feira.

"Com esta política, não se trata de evitar as críticas, nem de calar o debate público, ou censurar informações fielmente contrastadas", afirmam, de acordo com a carta, compartilhada no Twitter pelo especialista em mídia do Financial Times, Mark Di Stefano.

O neto da rainha Elizabeth II e sua esposa disseram não querer serem usados como "uma moeda em uma economia de 'clickbait' e distorção".  "O duque e a duquesa de Sussex viram as vidas de pessoas próximas - assim como de completos estranhos - totalmente destruídas apenas para que fofocas obscenas aumentassem a receita publicitária", diz um trecho publicado pelo The Guardian.

O jornal descreve a carta como um "ataque sem precedentes a uma grande parte da imprensa". O casal ressalta que sua decisão não se refere a todos os veículos e que continuará trabalhando com os jornalistas. Harry, de 35 anos, sexto na ordem de sucessão ao trono, e Meghan, de 38, anunciaram em janeiro passado seu desejo de se afastarem dos deveres reais e serem financeiramente independentes.

Sua saída – apelida de "Megxit" pela imprensa britânica – foi precedida de informações, segundo as quais Meghan não era feliz com a vida na realeza, e ambos se queixaram da invasão dos jornais. Após uma breve passagem pelo Canadá, eles se instalaram na Califórnia no mês passado.

AFP