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Honduras termina apuração, mas não proclama vencedor das eleições

Eleição conta com vantagem do presidente Juan Orlando Hernández

Eleição conta com vantagem do presidente Juan Orlando Hernández | Foto: Youtube / AFP / CP
O Tribunal Supremo Eleitoral de Honduras concluiu na madrugada desta segunda-feira a contagem dos votos da eleição presidencial de 26 de novembro, com a vantagem do presidente Juan Orlando Hernández, mas ainda sem proclamar oficialmente o vencedor da votação. "Agora terminamos esta fase de contagem", afirmou, ao finalizar a apuração, o presidente do Tribunal, David Matamoros. Segundo ele, Hernández conta com 42,98% dos votos, e seu opositor, Salvador Nasralla, 41,39%. Matamoros indicou que faltam apenas incluir poucas urnas no sistema de cômputo.

A apuração projeta como vencedor da eleição o presidente Hernández, um político de direita de 49 anos, que disputou o pleito graças a uma polêmica decisão judicial que permitiu sua candidatura à reeleição, o que é proibido pela onstituição.
A possibilidade de um novo mandato de Hernández provocou a fúria dos simpatizantes de Nasralla, apoiado pela Aliança de Oposição Contra a Ditadura, que alegam fraude e roubo na eleição. Os seguidores do candidato de esquerda entraram em confronto com policiais e militares, em distúrbios que resultaram na morte de uma mulher. Matamoros explicou que a declaração oficial pode demorar 22 dias porque, após a apuração dos votos, acontece uma fase de impugnações que deve seer cumprida, de acordo com a lei.

"Fazemos um apelo a todos os candidatos e a todos os partidos de que Honduras vem em primeiro lugar", afirmou Matamoros ao pedir calma em um momento de tensão no país, que já registrou cenas de vandalismo e saques. O partido de Nasralla, um popular apresentador de televisão de 64 anos, acusa o governo de cometer uma fraude eleitoral em conivência com o TSE. Matamoros, no entanto, afirmou nessa segunda-feira que nenhum partido ou candidato apresentou atas com resultados diferentes aos que foram divulgados pelo tribunal. Os atos de violência levaram o governo a declarar na sexta-feira estado de sítio, com um toque de recolher noturno, que foi burlado em vários bairros com panelaços de moradores.


AFP