Em 11 de setembro, a Hungria rejeitou as críticas sobre sua política de imigração da comissária da ONU para os Direitos Humanos (OHCHR), Michelle Bachelet, que havia dito que estava ciente de um "relatório chocante" segundo o qual as autoridades húngaras negavam comida a migrantes detidos em zonas de trânsito. "Um diálogo construtivo com os governos antes de tirar conclusões precipitadas certamente faria avançar a nossa causa comum de promover e proteger os direitos das pessoas", havia reagido, então, a embaixadora húngara, Zsuzsanna Horvath, perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Bachelet também tinha mencionado em 10 de setembro as medidas recentemente adotadas pela Hungria "para permitir a prisão, processo e expulsão das zonas fronteiriças húngaras de todo advogado, conselheiro, voluntário ou membro de uma família residente legalmente suspeito de ajudar uma pessoa a apresentar um pedido de asilo, obter uma autorização de residência ou tomar qualquer outra ação legal". Horvath tinha afirmado que "ninguém se encontra detido em zonas de trânsito da Hungria" e que "é fornecido comida para aqueles que já apresentaram o seu pedido de asilo".
AFP