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Imperador expressa "profundo remorso" do Japão por crimes na Segunda Guerra

Declarações não são inéditas, mas adquirem importância dada as comemorações do fim do conflito

Declaração foi feita durante a recepção, em Tóquio, do presidente das Filipinas, Benigno Aquino | Foto: Kazuhiro Nogi / Pool / AFP / CP
O imperador Akihito expressou o "profundo remorso" de seu país pelos crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, durante uma recepção na quarta-feira em Tóquio do presidente das Filipinas, Benigno Aquino. "Durante a Segunda Guerra, o Japão e os Estados Unidos travaram ferozes batalhas em solo filipino, causando a perda de muitas vidas", lembrou Akihito em um discurso de boas-vindas no palácio imperial.

"É um fato que nós, japoneses, devemos lembrar por muito tempo com um profundo sentimento de remorso", disse o imperador, de acordo com uma tradução oficial. "E, especialmente neste ano do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial, apresento os meus sinceros pêsames a todos aqueles que perderam suas vidas durante o conflito", acrescentou.

Embora as declarações do imperador não sejam inéditas, elas adquirem uma importância especial dada as comemorações do fim do conflito e num momento em que o Japão conta com um primeiro-ministro nacionalista, Shinzo Abe.

Abe, acusado de querer reinterpretar a história, prepara atualmente um discurso para comemorar o 70º aniversário do fim da guerra, no qual não se espera que dê mostras de arrependimento pelo papel do Japão durante o conflito, como desejam a China e Coreia do Sul.

O chefe de governo japonês deve destacar o papel pacífico do Japão no cenário internacional desde 1945 e sua generosidade para financiar a ajuda ao desenvolvimento nos países pobres.

AFP