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Especial

Incêndios na Argélia mataram 90 pessoas

Líderes políticos afirmaram que esses focos são, em sua maioria, de origem "criminosa"

| Foto: RYAD KRAMDI / AFP / CP

Pelo menos 90 pessoas, incluindo 33 militares, morreram desde segunda-feira nos incêndios florestais ocorridos no norte da Argélia. Bombeiros, soldados e voluntários continuam a combater o fogo.

Líderes políticos afirmaram que esses incêndios são, em sua maioria, de origem "criminosa" e que incendiários foram presos. Por sua vez, especialistas e testemunhas apontam para a falta de prevenção por parte dos poderes públicos face a um fenômeno recorrente todos os anos na Argélia, que é agravado pelo calor extremo.

O Ministério da Defesa homenageou neste sábado os 33 militares falecidos em duas cerimônias, uma realizada no hospital militar de Argel, na presença do chefe do Estado-Maior, Saïd Chenegriha, e outra em Constantino, no nordeste do país. "Esses heróis sacrificaram suas almas pela pátria e para salvar seus concidadãos dos incêndios criminosos que ocorreram em diferentes regiões do nosso país", declarou o general Boualem Madi, diretor de comunicação da Defesa durante a homenagem, no terceiro e último dia de luto nacional.

Os balanços divulgados pelas autoridades - Proteção Civil e Ministério da Defesa - notificam cerca de 90 mortes desde segunda-feira, enquanto o último balanço oficial global, divulgado na sexta-feira, elevou o número de vítimas para 71. As autoridades disseram na quinta-feira que 100 incêndios foram identificados em todo o país.

"As equipes da Proteção Civil estão atualmente trabalhando para extinguir 29 incêndios em 13 províncias", especialmente em Tizi Uzu, Jijel e Bejaia, na Cabília, de acordo com um comunicado. "Os helicópteros do Grupo Aéreo da Proteção Civil e do Exército realizaram 235 intervenções, não esquecendo outras 172 em Tizi Uzu, Bejaia e Jijel", acrescentou a Proteção Civil.

Dois hidroaviões franceses, disponibilizados através do mecanismo de ajuda da União Europeia, prestaram assistência na quinta e na sexta-feira no combate aos incêndios na Cabília. O presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, informou na quinta sobre o fretamento de dois hidroaviões da Espanha e outro da Suíça.

AFP