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Irã diz que ataque aéreo é "legítima defesa" e só vai escalar caso Israel responda

Comunicado alerta que “Estados Unidos devem se manter afastados”

Operação foi chamada de 'Promessa Honesta' | Foto: AFPTV / CP

A missão do Irã na Organização das Nações Unidas divulgou em nota, na noite deste sábado, que o ataque aéreo sobre alvos militares de Israel está respaldado como legítima defesa pelo artigo 51 da ONU. O comunicado afirma que para o governo iraniano a questão está "concluída", sem prever novas hostilidades como resposta ao bombardeio da embaixada em Damasco, pelos israelenses.

O Irã alerta, entretanto, que se "o regime de Israel cometer outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa". Além disso, enfatizou que outras nações, principalmente os norte-americanos, não devem tomar parte no assunto. "Os Estados Unidos devem se manter afastados", frisou.

Irã reconhece ataque com drones e mísseis

A televisão estatal iraniana anunciou na madrugada de domingo (noite de sábado, 13, no Brasil) que os Guardiães da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, lançaram um ataque com 'drones e mísseis' contra Israel.

'Em resposta aos numerosos crimes cometidos pelo regime sionista, incluindo o ataque à seção consular da embaixada da República Islâmica do Irã em Damasco e o martírio de um grupo de comandantes e assessores militares de nosso país na Síria, a força aérea da Força Aeroespacial do Corpo de Guardiães da Revolução Islâmica disparou dezenas de mísseis e drones contra alvos específicos dentro dos territórios ocupados', afirmou o canal estatal, citando o departamento de relações públicas dos Guardiães.

A operação, chamada de 'Promessa Honesta', foi 'lançada com a aprovação do Conselho Superior de Segurança Nacional e sob a supervisão do Estado-Maior Geral das Forças Armadas', declarou a televisão, indicando que os detalhes seriam em breve 'divulgados ao heroico povo iraniano e aos combatentes da liberdade de todo o mundo'.

O Hezbollah anunciou ter lançado dezenas de foguetes contra bases de defesa aérea de Israel, na região das Colinas de Golan.

Minutos após o início da operação, a conta na rede social X do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, voltou a publicar uma mensagem afirmando que 'o regime diabólico será punido'. Em 3 de abril, o aiatolá declarou que Israel receberia 'uma bofetada' após o bombardeio, atribuído pelo Irã ao Estado hebreu, contra o consulado iraniano em Damasco, no qual foram mortos dois dias antes sete membros dos Guardiães da Revolução, incluindo dois generais da Força Quds, seu braço de operações externas.

AFP