Em 15 de setembro de 2017, Ahmed Hassan colocou uma bomba de fabricação caseira em um vagão de metrô, no horário de pico. O artefato pegou fogo e explodiu, causando queimaduras na maioria dos feridos. Ahmed Hassan Mohamed Ali foi acusado de tentativa de assassinato e uso de explosivo capaz de pôr a vida de terceiros em risco. Ele se declarou "inocente".
Em sua defesa, o rapaz alegou que queria apenas viver um momento como "o dos filmes", mas o juiz que o condenou foi taxativo: "sua intenção naquela manhã era matar" e "provocar a maior matança e carnificina possíveis". Mohamed Ali construiu a bomba com 400 gramas do explosivo conhecido como "mãe de Satã", popular entre os extremistas, e 2,2 quilos de metralha, aproveitando que o casal que o hospedava estava de férias.
Em uma entrevista com o serviço britânico de Imigração, o jovem contou ter sido "recrutado durante três meses" e "ter sido treinado para matar" pelo grupo Estado Islâmico, que reivindicou o atentado. Durante o julgamento, testemunhas relataram que o autor do atentado dizia odiar o Reino Unido pela morte de seus pais na guerra no Iraque. O rapaz vivia em Surrey, no sudoeste de Londres, e estudava Jornalismo na Universidade de Brooklands.
AFP