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Israel anuncia “ação ofensiva” no sul do Líbano

Exército atacou dezenas de posições do Hezbollah

Forças israelenses estão efetuando uma "ação ofensiva" no sul do Líbano | Foto: KAWNAT HAJU / AFP

As forças israelenses estão efetuando uma "ação ofensiva" no sul do Líbano, anunciou nesta quarta-feira (24) o ministro da Defesa, Yoav Gallant, sem especificar se as tropas atravessaram a fronteira.

"Várias forças estão mobilizadas na fronteira e realizam uma ação ofensiva no sul do Líbano", disse o ministro em um vídeo, no qual também afirmou que "metade" dos comandantes do movimento pró-Irã Hezbollah na região foi "eliminada" nos confrontos dos últimos meses.

"A outra metade esconde-se e abandona o terreno às operações das Forças de Defesa de Israel [FDI, o Exército]", acrescentou, sem especificar o número de membros do movimento xiita envolvidos.

O Exército disse em um outro comunicado que atacou dezenas de posições do Hezbollah no sul do Líbano. Nas últimas horas, "aviões de combate e artilharia das FDI atacaram aproximadamente 40 alvos terroristas do Hezbollah", incluindo instalações de armazenamento e armas, na área de Aita al Shaab, detalhou.

De acordo com o Exército israelense, o Hezbollah "estabeleceu dezenas de instalações e infraestruturas terroristas naquela área" para atacar Israel. A agência estatal de notícias libanesa indicou que Israel realizou 13 ataques em Aita al Shaab e aldeias próximas.

O Hezbollah assumiu na terça-feira a responsabilidade pelo lançamento de "dezenas" de foguetes contra o norte de Israel, em retaliação pela morte de dois civis em um bombardeio atribuído ao Exército israelense no sul do Líbano. Os confrontos na área intensificaram-se após o início da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas em Gaza, em 7 de outubro.

Pelo menos 380 pessoas morreram no lado libanês por estas hostilidades, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também 72 civis, segundo uma contagem da AFP. No norte de Israel, onze soldados e oito civis morreram, segundo o Exército. Milhares de pessoas também tiveram que abandonar as suas casas em ambos os lados da fronteira.

AFP