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Israel divulga áudio de suposta ligação entre terroristas do Hamas sobre explosão em hospital

Governo israelense alega que material provaria a autoria de Jihad Islâmica

A transcrição da conversa mostra duas pessoas, supostamente vinculadas ao grupo terrorista Hamas, discutindo os danos causados pela explosão | Foto: AFP / Reprodução / CP

Israel divulgou nesta quarta-feira (18) uma gravação de uma suposta ligação interceptada entre dois agentes do grupo terrorista Hamas, na qual discutem como o hospital al-Ahli, alvo de um ataque na terça-feira (17) teria sido atingido por um disparo de foguete fracassado de dentro da Faixa de Gaza. A explosão no hospital deixou centenas de mortos.

O Hamas acusou Israel de ser o responsável pelo ataque aéreo. Já os militares israelenses atribuíram a autoria da explosão à Jihad Islâmica, um grupo menor e mais radical que frequentemente trabalha com o Hamas. O principal porta-voz do exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, disse que não houve ataques aéreos, terrestres ou navais na área no momento da explosão. A Jihad Islâmica rejeitou as alegações.

A transcrição da conversa divulgada pelo governo israelense mostra duas pessoas, supostamente vinculadas ao grupo terrorista Hamas, discutindo os danos causados pela explosão. "Estão dizendo que pertence à Jihad Islâmica Palestina", diz um deles, e o outro responde: "É nosso?". O orador original continua: "eles estão dizendo que os estilhaços do míssil são estilhaços locais e não como os estilhaços israelenses". "Eles atiraram vindo do cemitério atrás do hospital, e o tiro falhou e caiu sobre eles", continua.

O porta-voz Daniel Hagari disse: "verificamos esta interceptação com outras fontes de inteligência para confirmar sua precisão". Entretanto, veículos internacionais como a rede britânica BBC e o The Guardian não conseguiram checar, de forma independente, a veracidade do conteúdo.

O Hamas divulgou um comunicado afirmando que seus oponentes estão tentando "em vão desmentir a sua comissão do massacre", apresentando "uma narrativa falsa e divulgando-a através de propaganda flagrante e conversas que não tocam a realidade".

AE