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Itália quer fechar Universidade dos soberanistas, ligada a Steve Bannon

Foram descobertas "irregularidades" no processo de adjudicação da concessão e "descumprimento de várias obrigações contratuais"

Bannon havia prometido US$ 1 milhão para financiar o projeto na Itália | Foto: Joel Saget / AFP / CP

O Ministério italiano da Cultura anunciou, nesta sexta-feira (31), que iniciou o processo para revogar a concessão de um antigo mosteiro como sede para a Universidade dos soberanistas, ligados ao ultraconservador americano Steve Bannon. Trata-se da concessão da Cartuxa de Trisulti, na região dos Abruzos, a cerca de 100 quilômetros de Roma, transformada em mosteiro em 1947 e depois abandonada.

No ano passado, o Ministério da Cultura autorizou a concessão para seu uso por 19 anos, ao custo de 100.000 euros ao ano, para o Instituto Católico Dignitatis Humanae (DHI). Este centro de estudos é dirigido pelo ultraconservador britânico Benjamin Harnwell, próximo de Bannon. A ideia de fundar no coração da Europa uma escola de "gladiadores" para defender a cultura ocidental judaico-cristã do secularismo e da imigração ilegal, causou polêmica na Itália.

O ministro da Cultura, Alberto Benisoli, do Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema), decidiu então abrir uma investigação. Foram descobertas "irregularidades" no processo de adjudicação da concessão e "descumprimento de várias obrigações contratuais", conforme um comunicado divulgado pela pasta nesta sexta. Depois de um ano de concessão, o silêncio reinava no antigo mosteiro, o que demonstra o pouco eco de Bannon na Europa.

Em entrevista no início de maio à AFP, Harnwell disse que a escola teria capacidade para cerca de mil alunos e que o ex-assessor estratégico do presidente Donald Trump havia prometido US$ 1 milhão para financiar o projeto.

AFP