A Itália ultrapassou a marca de 30.000 mortes por Covid-19, após 243 óbitos em 24 horas, anunciou a Proteção Civil nesta sexta-feira(8). O país é o segundo mais afetado da Europa, depois que o Reino Unido o ultrapassou na terça-feira.
Apesar do número de 30.021 mortos, o total de pacientes e pessoas em terapia intensiva traz esperanças após dois meses de confinamento. O aumento de óbitos nas últimas 24 horas é menor que o registrado na quinta-feira (+274) e quarta-feira (+369).
O número total de pacientes continua a diminuir e agora totaliza 87.961 contra 89.624 no dia anterior. A mesma tendência é registrada com os pacientes em terapia intensiva, que somavam 1.168 contra 1.311 na quinta-feira.
A região mais afetada continua sendo o norte da Lombardia, o motor econômico do país, com 14.839 mortes e 80.723 contágios confirmados. Em seguida estão Emilia-Romagna (3.797 mortes com 26.598 casos) e Piemonte (3.305 mortes com 28.368 casos).
"A curva continua caindo, é um fato positivo. Há regiões em que há circulação notável (do vírus), outras com circulação média e outras com baixa circulação", explicou o presidente do Instituto Superior de Saúde (ISS), Silvio Brusaferro. "Ainda assim, estamos registrando um número muito baixo de casos em todas as regiões, incluindo a Lombardia", enfatizou.
Brusaferro explicou que, para aproximadamente 10% a 12% das vítimas oficiais da epidemia Covid-19, a principal causa de morte foi outra doença. "Para a grande maioria dos casos, a infecção por coronavírus foi a principal causa de morte", enfatizou. "De 10% a 12%, a morte foi relacionada à doenças crônicas agravadas pela infecção", acrescentou Brusaferro.
Como prevenir o contágio do novo coronavírus
De acordo com recomendações do Ministério da Saúde, há pelo menos cinco medidas que ajudam na prevenção do contágio do novo coronavírus:
• lavar as mãos com água e sabão ou então usar álcool gel.
• cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir.
• evitar aglomerações se estiver doente.
• manter os ambientes bem ventilados.
• não compartilhar objetos pessoais.
AFP