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Japão estuda variante de coronavírus procedente do Brasil

País anunciou a detecção de cepa no último domingo

| Foto: Philip Fong / AFP / CP

O Japão está tentando isolar uma nova variante do coronavírus, recentemente detectada em quatro pessoas procedentes do Brasil, para analisá-la melhor - disseram as autoridades locais nesta terça-feira (11). "Para analisar melhor a variante, primeiro temos de isolá-la", explicou um responsável do Ministério japonês da Saúde à AFP. "Isso pode levar de várias semanas a vários meses" e, "portanto, é difícil dizer agora quando poderemos dar detalhes", acrescentou a fonte.

O Japão anunciou nesse domingo que havia detectado uma nova variante do coronavírus, sem ser capaz de determinar imediatamente se era mais contagiosa, ou perigosa, do que as cepas já conhecidas. A variante foi descoberta em dois adultos e duas crianças que chegaram ao Japão em 2 de janeiro, procedentes do Brasil, informaram as autoridades sanitárias japonesas.

Uma das pessoas, um homem na casa dos 40 anos, foi hospitalizado, devido a dificuldades respiratórias. A mulher e uma das crianças, um menino, apresentaram sintomas moderados, disseram as autoridades. A quarta pessoa, uma menina, é assintomática.

No último fim de semana, o Japão notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre essa nova variante. "Quanto mais a Covid-19 se espalha, mais possibilidades há de que continue evoluindo (...) A transmissibilidade de algumas variantes do vírus parece estar aumentando", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na segunda-feira.

As mutações de um vírus não são, necessariamente, mais contagiosas, ou perigosas. No entanto, as descobertas em dezembro de uma variante altamente contagiosa da covid-19 no Reino Unido e, depois, na África do Sul causaram grande preocupação em todo mundo, levantando dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra uma possível forma ultrarresistente do coronavírus.

O Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID, na sigla em inglês) informou que a variante descoberta no Japão apresenta semelhanças com as do Reino Unido e da África do Sul.

AFP