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Japão quer reforçar medidas contra pandemia com multas e até prisão

Governo busca um equilíbrio entre as medidas contra o coronavírus e a manutenção da atividade econômica

Olimpíadas de Tóquio estão em risco com pandemia | Foto: Kazuhiro Nogi / POOL / AFP / CP

O governo japonês aprovou nesta sexta-feira dois projetos de lei para reforçar a eficácia das medidas restritivas contra o novo coronavírus que, se adotados como estão, permitiriam a imposição de multas e até penas de prisão. A seis meses da data prevista para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados no ano passado devido à pandemia, uma parte do Japão, incluindo sua capital, vive em estado de emergência decretado no início de janeiro devido ao aumento de casos de Covid-19.

Mas, ao contrário das medidas tomadas em outros países, os apelos das autoridades à população para limitar as saídas e aos bares e restaurantes para fecharem mais cedo não são acompanhados de sanções em caso de descumprimento. O governo busca um equilíbrio entre as medidas contra o coronavírus e a manutenção da atividade econômica, mas a opinião pública acredita que o primeiro-ministro Yoshihide Suga não está fazendo o suficiente em face da crise e sua popularidade despencou, de acordo com pesquisas recentes.

Os novos projetos de lei, que serão debatidos no Parlamento, preveem penas de prisão de até um ano para pessoas com teste positivo, mas que se recusam a ser hospitalizadas. A oposição considera a medida "excessiva". Também preveem multas de até 500 mil ienes (quase 26 mil reais) para bares e restaurantes que se recusam a fechar às 20h, conforme aconselhado atualmente.

O Japão foi relativamente poupado da pandemia em comparação a muitos outros países, com cerca de 4.700 mortes registradas em um ano, mas desde novembro vem sofrendo uma onda de infecções que, segundo especialistas, ameaça sobrecarregar hospitais. Os hospitais privados podem atualmente recusar pacientes com coronavírus, mas o novo projeto permitiria às autoridades locais aumentar a pressão sobre eles publicando seus nomes.

 

AFP