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Verão

Especial

Julho de 2022 foi um dos mais quentes já registrados, diz ONU

Além do calorão, algumas regiões do mundo enfrentam secas severas

| Foto: JORGE GUERRERO / AFP / CP

O mês passado foi um dos meses de julho mais quentes já registrados no mundo, informou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da ONU com sede em Genebra. "Como todos sabemos, uma onda de calor muito prolongada e intensa afetou várias partes da Europa", disse a porta-voz da OMM, Clare Nullis, em coletiva de imprensa.

Em nota, a agência explica, citando dados dos Serviços Copernicus sobre a mudança climática, que o último mês foi um pouco mais frio que julho de 2019, mas um pouco mais quente que julho de 2016. "Mas a diferença entre estes três meses é realmente muito pequena", disse Nullis.

Em geral, a temperatura registrada no último mês superou a registrada no mês de julho durante o período de referência 1991-2020 em 0,4°C. E isto apesar da presença do fenômeno natural La Niña, que, segundo a OMM, "supõe-se que tenha um efeito refrescante".

No mês passado, o órgão fez um apelo para que os líderes mundiais "acordem" para as ondas de calor como a enfrentada pela Europa atualmente, que devem ser mais frequentes devido à mudança climática pelo menos até o ano 2060. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, julho de 2022 não chegou ao mais alto do pódio devido a algumas regiões do mundo que registraram temperaturas abaixo da média ao longo do Oceano Índico ocidental, desde o Chifre da África até o sul da Índia, em uma grande parte da Ásia Central, assim como na maior parte da Austrália.

Além do calorão, algumas regiões do mundo enfrentam secas severas. Segundo a OMM, julho passado foi o mais seco que o usual em grande parte da Europa, na maior parte da América do Norte, grande parte da América do Sul, Ásia Central e Austrália.

Em contrapartida, foram registradas condições mais úmidas que a média no leste da Rússia, norte da China e em uma ampla faixa que se estende do leste da África até o noroeste da Índia, passando pela Ásia.

AFP