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Justiça britânica decide contra ampliação do aeroporto de Heathrow por desrespeitar o meio ambiente

Corte considerou que projeto deveria ter levado em conta o Acordo de Paris sobre o clima

O aeroporto de Heathrow, que esperava construir uma terceira pista, anunciou que irá recorrer no Supremo Tribunal britânico | Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP

A justiça britânica decidiu nesta quinta-feira a favor de várias organizações ambientais que se opõem à expansão do aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais movimentado da Europa, por considerar que o projeto não respeita o meio ambiente. Um tribunal de apelação de Londres considerou que o governo, que havia aprovado a ampliação em 2018, deveria ter levado em conta o Acordo de Paris sobre o clima.

O aeroporto de Heathrow, que esperava construir uma terceira pista, anunciou que irá recorrer no Supremo Tribunal britânico. "Vencemos!", comemorou o prefeito de Londres, o trabalhista Sadiq Khan, que apoiava a ação movida pelos ecologistas, rejeitada em primeira instância em 2019. Na opinião de John Sauven, da ONG Greenpeace, que participa na ação, "a terceira pista já estava em questão, em termos de custos, ruído e poluição do ar" e agora "o aeroporto tem um obstáculo importante demais para ser superado".

O governo de Boris Johnson agora deve ter a palavra final neste enorme projeto, cujo custo é estimado em 14 bilhões de libras (18 bilhões de dólares) em sua primeira fase. A decisão da justiça pode ser conveniente ao primeiro-ministro conservador e ex-prefeito de Londres, que nunca escondeu sua oposição à expansão de Heathrow.

Johnson chegou a dizer no passado que não hesitaria em atrapalhar as escavadeiras para impedir a construção da pista. E em dezembro, expressou "dúvidas" sobre a capacidade de preservar a qualidade do ar e limitar a poluição sonora.

A expansão do principal aeroporto da Europa está na mira nos movimentos ambientais que denunciam o aumento da poluição e do desconforto acústico. Também denunciam que um maior tráfego nos aeroportos aumentaria as emissões de gases de efeito estufa. As obras de expansão estavam programadas para começar em 2022.

AFP