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Justiça francesa nega que mãe dê ao filho nome de "Jihad"

Tribunal alega que nome tem conotação pejorativa ao estar relacionado com movimentos islâmicos

A Justiça francesa anulou nesta sexta-feira, o nome "Jihad" que foi dado há um ano a um bebê na França, considerando que tinha uma conotação pejorativa. "O tribunal não aceitou esse nome, porque considera que poderia ser prejudicial para a criança", disse o promotor de Dijon (centro-leste) à AFP, insistindo em que a decisão foi tomada para o "melhor interesse do menino". "O nome 'Jihad', que tem uma conotação pejorativa ao se relacionar com movimentos islâmicos (jihadistas), foi substituído pelo nome 'Jahid', que em árabe tem o mesmo significado de 'esforço' e 'bravura', sem estar relacionado à ideia de guerra", acrescentou a mesma fonte.

O caso surgiu em novembro de 2018, quando o prefeito de Dijon apresentou um recurso para anular a decisão de chamar uma criança de "Jihad". Em árabe, esta palavra significa combate sagrado, guerra santa, trabalho e esforço. A mãe do bebê declarou ao jornal regional "Le Bien Public" que, se o tribunal negasse o nome "Jihad", mudaria duas letras para chamá-lo de Jahid. Outro caso semelhante já havia acontecido na França, em 2018. 

AFP