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Latam cancela todos os voos saindo de Santiago

Passagens poderão ser alteradas sem aplicações de multa

Medida da Latam ocorre devido aos protestos e toque de recolher que assolam capital chilena | Foto: Pedro Ugarte / AFP / CP

A situação no Chile, com protestos e toque de recolher decretado pelo Exército, levou a companhia aérea Latam a cancelar todos os voos com origem na capital do país, Santiago. A decisão afeta as partidas marcadas desde às 19h desse domingo até 10h desta segunda. Segundo a empresa, as condições têm afetado a locomoção dos passageiros assim como dos funcionários da empresa.

As decolagens com destino a Santiago também estão sujeitas a alterações ou cancelamentos. O voo que sairia de Guarulhos às 10h45min de hoje para a capital chilena está entre os cancelados. A Latam recomendou aos passageiros que tiverem voos cancelados a não irem ao aeroporto. Aos que têm passagens saindo ou chegando em Santiago, a empresa pede que verifiquem a situação do voo antes de irem ao terminal no site da companhia.

A Latam oferece para todos os passageiros com viagens programadas com origem ou destino na capital chilena, entre os dias 20 e 22 de outubro, a possibilidade de alterar as passagens sem multa. A mudança poderá ser feita até 20 dias após a data original do voo pela página da empresa.

Toque de recolher e salvo-conduto

A empresa informa ainda que para embarcar no aeroporto de Santiago, os passageiros precisam apresentar o cartão de embarque como salvo-conduto, para serem liberados pelas autoridades para acessar o terminal. Ao aterrizarem na capital chilena, os passageiros receberão das autoridades do aeroporto um salvo-conduto para deixarem o local.

O Exército decretou nesse domingo toque de recolher a partir das 19h até as 6h de hoje. Assim, todas as pessoas ficam impedidas de circular por espaços públicos no período determinado a menos que tenham um salvo-conduto concedido pela polícia. De sábado para domingo a medida vigorou entre às 21h e as 7h.

Protestos

As medidas foram tomadas na tentativa de conter os protestos iniciados na última sexta-feira contra o aumento das tarifas do metrô em Santiago. Os manifestantes passaram a incendiar e saquear supermercados, lojas e agências bancárias. Em um pronunciamento na noite de domingo, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, classificou a situação como uma “guerra”. Os confrontos já causaram, segundo o governo chileno, ao menos 11 mortes.

Agência Brasil